A Secretária Municipal de Meio Ambiente de Miracema, Juliana Rodrigues, decidiu interromper o contrato com a COOPECREM (Cooperativa de Catadores de Recicláveis de Miracema), suspendendo imediatamente as atividades da cooperativa na antiga Usina de Tratamento Intensivo de Lixo (UTIL). Mais de 30 famílias, que dependiam da triagem de resíduos para o sustento, ficaram sem trabalho.
Em um ofício datado de 12 de maio, Juliana Rodrigues alegou que a triagem realizada pela COOPECREM não atendia às normas ambientais e trabalhistas, por isso a cooperativa deveria atuar apenas na coleta seletiva porta-a-porta, conforme o Contrato nº 319/2024.
Por que a Secretária Juliana Rodrigues decidiu romper com a COOPECREM?
O rompimento do contrato também está relacionado ao acidente envolvendo a ex-modelo Patrícia, atropelada por um caminhão de lixo da Prefeitura. O veículo operava em parceria com a COOPECREM, prestando serviço de coleta na cidade. Esse incidente trouxe à tona denúncias sobre falhas operacionais, incluindo o uso de motorista não habilitado, o que gerou sérias repercussões para a administração municipal.
Fontes ligadas à cooperativa afirmam que a decisão de Juliana Rodrigues visou a preservar a imagem da gestão municipal diante da crise gerada pelo acidente, afastando-se da responsabilidade sobre o ocorrido.
Quais os impactos do rompimento do contrato com a COOPECREM?
Com a decisão de Juliana Rodrigues, mais de 30 famílias que trabalhavam na triagem de resíduos na antiga UTIL ficaram sem fonte de renda. Esses trabalhadores estavam diretamente envolvidos na coleta seletiva e no processo de separação de materiais recicláveis em Miracema.
Consequências imediatas para os trabalhadores
- Suspensão das atividades da COOPECREM na Usina de Tratamento de Lixo
- Perda de emprego para dezenas de trabalhadores da cooperativa
- Descontinuação da triagem de resíduos recicláveis na cidade
- Redução da coleta seletiva porta-a-porta
O que motivou a decisão da Secretária Juliana Rodrigues sobre a COOPECREM?
No ofício oficial, Juliana Rodrigues afirmou que a COOPECREM descumpriu as cláusulas do contrato, realizando atividades de triagem fora do que foi acordado, o que levou à interrupção do vínculo. A decisão também está relacionada ao acidente envolvendo o caminhão da Prefeitura, que operava em conjunto com a cooperativa.
FAQ
Quantas famílias foram afetadas pelo rompimento do contrato com a COOPECREM?
Mais de 30 famílias dependiam das atividades da COOPECREM e ficaram sem trabalho após a decisão da Secretária Juliana Rodrigues.
Quais foram os motivos do rompimento do contrato com a COOPECREM?
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente alegou que a cooperativa descumpria normas ambientais e trabalhistas. Além disso, o acidente envolvendo um caminhão de lixo da Prefeitura, que operava em conjunto com a COOPECREM, também influenciou a decisão.
O que a COOPECREM fazia em Miracema?
A cooperativa realizava a triagem de resíduos e a coleta seletiva porta-a-porta na cidade, trabalhando principalmente na antiga Usina de Tratamento Intensivo de Lixo.